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terça-feira, 15 de março de 2011

19/03 CARNAROCK - RB no Flutuante (Acre)

Sábado, 19/03, acontece mais uma edição do CARNAROCK-RB, no bar FLUTUANTE. O evento mais uma vez estimula o intercâmbio entre as bandas e trás como convidadas bandas de São Paulo e Porto Velho. Dentre os estilos thrash metal, metalcore, metal tradicional, metal melódico e 'fuck' metal, vai ser um carnaval de muito metal com as bandas:


*Clique nos links e conheça o som das bandas.

INGRESSOS: R$ 20,00 INTEIRA / R$ 10,00 MEIA
REALIZAÇÃO: PÉ INCHADO ROCK PRODUÇÕES
INÍCIO: 20 HORAS
INFORMAÇÕES: (68)9959-3599

Lista amiga clique aqui.
Quem não tiver Orkut, pode escrever o nome nos comentários desse post
(somente quem não tem Orkut).
Serão considerados na lista os nomes escritos até o dia 19/03 às 20 h.


Banda Violator fala ao blog Metal Acre - Parte I




Confirmada a apresentação da banda Violator no III Abril True Metal, dia 30 de abril, iniciei a leitura de entrevistas e releases para conhecer melhor o trabalho dos caras. Nessa pesquisa, acabei descobrindo uma postura diferente das demais bandas, baseada na defesa do "faça-você-mesmo" (DIY - Do It Yourself), que estimula a articulação e produção independente dentro no cenário metal, com uma visão politizada e crítica.
É sobre essa postura diferencial que trata a primeira parte de um bate papo muito interessante em que Poney, baixista e vocalista, nos apresenta o Violator aque há além da sonoridade visceral da banda.


Metal Acre: Primeiro, a postura da banda diferencia das demais do cenário, da visão de procurar o apoio de uma grande gravadora e tem um conceito político que vai além das letras. Qual é o projeto do Violator como banda?
Poney: Então, podemos começar. Primeiro, deixa eu agradecer por essa entrevista e pelo interesse. Creio que essa é a primeira entrevista que respondemos para o estado do Acre e para nós é um prazer incrível manter contato e conhecer pessoas com a produção underground. Bem, fico feliz em saber que as pessoas tem enxergado o Violator dessa maneira diferente que você descreveu. Realmente, boas partes das bandas sonha em conseguir um contrato com e virarem grandes "estrelas do rock" (hehe). Para essas bandas, o underground é apenas mais um degrau que você deve pisar e sair. Essa definitivamente não é a visão do Violator.

Nós abominamos qualquer tipo de estrelismo, eu acho que esse tipo de postura é o que pode haver de mais prejudicial para a cena, e realmente nos sentimos muito a vontade produzindo de maneira DIY (do-it-yourself) nesse subterrâneo que é o underground.Claro que existem muitas dificuldades, mas é um dos poucos espaços nesse mundo em que as coisas não são ditadas pela grana, o que nos permite ser um pouco mais livres.

Depois de dizer isso tudo, só posso dizer que o projeto do Violator como banda, apesar de todas as coisas legais que já fizemos é o mesmo de todos os moleques que um dia se juntaram na garagem de casa pra fazer barulho, tocar, se divertir e estar junto. É simples, mas é isso.


Metal Acre: Essa idéia é muito interessante e tem a ver com o que o cenário metal acreano tem feito. Inclusive o III Abril True Metal é um evento no estilo DIY, mas ainda não tão organizado conceitualmente. Vocês já fazem parte disso como um Movimento, que é o Coletivo Caga Sangue Thrash. O que vocês podem passar como experiência para o nosso cenário?

Poney: Fico feliz em ouvir que as coisas por aí estão se articulando dessa maneira. Acho que é um dos grandes aprendizados para a cena metal no Brasil. Aqui a gente ainda tem muito esse deslumbre, de fazer as coisas muito grandiosas, como se tivessemos colocando as bandas em um altar. Isso só prejudica o funcionamento do underground.
Não se temos necessariamente alguma experiência a passar, talvez fosse um pouco pretensioso da minha parte querer dar algum tipo de ensinamento, não se trata disso. O que eu sei é que podemos fazer as coisas de maneira simples. No final das contas a cena é uma grande rede de amizade e não precisamos de heróis, ídolos, deuses ou qualquer coisa desse tipo na nossa cena. Precisamos é de gente envolvida, produzindo junto, de igual para igual.
Em boa parte das entrevistas com bandas eu sempre vejo perguntas sobre a falta de apoio. As pessoas parecem que acreditam que teríamos que ter grandes estruturas por trás das bandas e das produções para que as coisas acontecessem.


Metal Acre: Sim, falo da experiência no sentido de já ter uma idéia consistente sobre a realidade da cena, "do underground como uma rede subterrânea de produção e troca de conteúdos de contra e subculturas*" e não uma mercadologia (*trecho de uma entrevista sua para o site Metal Clube). Isso é muito interessante e positivo a se incentivar.

Poney: Bacana. Essa é exatamente a minha definição. E se você ver as coisas dessa forma, todos somos pessoas de igual importância para que a cena exista: as pessoas que vão aos shows, que organizam os shows, que tocam em bandas, que fazem zines...
Assim a gente acaba com a separação entre banda e público e vemos todo mundo como parte de uma mesma comunidade. Não apenas "produtores"e "consumidores".


A segunda parte do papo será postado próxima publicação. Quem quiser adiantar e ver a entrevista na íntegra, o arquivo print está disponível na imagem do início do post, é só ler!
E aproveitando o incentivo à postura do faça-você-mesmo, o panfleto do III Abril True Metal também está disponível no início desse post, faça parte da produção do evento divulgando o arquivo digital ou impresso aos seus contatos.
Outras formas de ajudar, saiba aqui.

Por Mayara Montenegro

PUTRID GORE

PUTRID GORE-BRUTAL DEATH SPLATTER)

(Bateria:Neoman - Baixo/Vocal:Rangel - Guitarra:Cássio)
http://www.myspace.com/putridgore


Dia 30 de Abril no "III Abril True Metal".

III Abril True Metal

Local: Quadrilhodromo (a confirmar)

Dia 30 de abril de 2011

Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00

Início: 19:00h

Bandas por ordem de apresentação:

Discórdia (Grind/Noise/Ruídos Absurdos Core – Acre) - 30m

Raw Ride (Heavy Metal - Acre) - 30m

Suicide Spree (Death Metal - Acre) - 30m

Putrid Gore (Death/Splatter – Rondônia) - 40m

Fire Angel (Heavy Metal) - 30m

Violator (Thrash Metal – Brasília) - 1h

Quer ajudar o evento?

1º Você pode tirar xerox do panfleto abaixo e distribuir;

2º Você pode comprar cerveja da Dream Cry Produções, que é vendida em frente a CUT (Rua Alexandre Farhat - Bosque) com Ricardinho ou Ri, ao valor de R$ 2,00 a lata ou R$ 20,00 a caixa;

3º Você pode indicar empresas afim de patrocinar o evento;

4º Você pode ajudar também comprando DVD e Camisas da Dream Cry Produções.

5º Você pode também, ao invés de pedir um ingresso, comprar o seu antecipado e ainda ajudar nas vendas.






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