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sábado, 25 de julho de 2009

Van Halen: "me diverti, mas me sentia um estranho", diz Gary

Traduzido por Mateus Tozzi | Em 21/07/09 | Fonte: Brave Words & Bloody Knuckles

David Carr, do KNAC.com, recentemente bateu um papo com o frontman do EXTREME Gary Cherone, e a conversa girou sobre a volta da banda, assim como a breve passagem de Cherone pelo VAN HALEN. Um trecho está disponível abaixo.

O que você aprendeu da sua experiência com o Van Halen?

Cherone: "Bem, olhando para trás nos três anos que eu estive com o Van Halen, eu acho, se eu tivesse que fazer isso tudo de novo eu acho que eu iria preferir fazer uma turnê com eles e então fazer um disco... seria uma idéia melhor eu me estabilizar primeiro e então entrar no estúdio com a banda. Naquela época isso poderia ter parecido esquisito no papel, mas realmente funcionou ao vivo. Eu fiz um esforço para cuidar das músicas velhas do VH que Sammy não estava cuidando. Eu queria fazer as músicas mais velhas... ao vivo tocamos músicas que os fãs deles não ouviam em anos! Porém, eu não acho que fizemos um grande disco. Eu acredito que tinha algumas ótimas idéias e algumas pequenas pérolas, mas não foi um grande disco. Na época eu me diverti, mas me sentia como se fosse um estranho numa terra desconhecida".

O quão intimidante foi estar na banda?

Cherone: "Foi muito. Na maioria do tempo a crítica acabava comigo, mas se eu tivesse uma noite ruim ou minha garganta doesse... às vezes acontecia mas o que você vai fazer? Vou dizer, cada noite quando chegávamos na cidade eu escutava os DJs de rádio detonando a mim e à banda, mas ao final da maioria das noites os mesmos DJs estavam no backstage e quase pediam desculpas a mim ou pelo menos admitiam que o show tinha sido bem melhor do que eles pensavam".

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