Há aproximadamente onze anos um grupo de jovens organizados em torno da recém criada Associação Cultural Cearense do Rock iniciava no fundo de um quintal em pleno centro da cidade um festival de música. Tratava-se de uma opção a micareta de Foraleza, o Fortal. De lá para cá o evento ganhou visibilidade e respeito de grupos musicais (do gênero rock e vertentes), produtores culturais, pesquisadores musicais, bem como dos meios de comunicação, do poder público e da sociedade. Além do saudoso Casarão Cultural, onde tudo começou, o evento passou pelo também extinto Metrópole Show’s, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e na “Rua do Hey Ho” na Praia de Iracema.
Paralelo aos shows, a partir da segunda edição, agregou atividades culturais como seminários, exibição de vídeos, oficinas temáticas, bem como ações sociais, através da doação de alimento junto ao ingresso. Dessas muitas discussões foi gerada uma publicação, no ano de 2007, de textos com reflexões sobre o rock, a produção independente e a juventude enquanto protagonista dessa última década. Outra ação importante, é o documentário produzido por alunos e ex-alunos do Rock.Doc, que versa sobre a primeira década do ForCaos. Documentos, jornais, revistas, depoimentos de grupos e público serão retratados e relembrados num DVD, produzido com o patrocínio do Banco do Nordeste.
Além disso, tivemos a participação de grupos de uma “ponta a outra” do Brasil. Já passaram pelo festival: Tequila Baby, Os Thompsons, The Ordher, Krisiun, Khallice, Deliquentes, Devotos, Decomposed God, Terror Revolucionário, Headhunter D.C, Flashover, Soturnus, Expose Your Hate, Dominus Praelli, Stress entre outros. Tendo sempre uma participação ativa de grupos filiados a Associação Cultural Cearense do Rock, bem como convidados do Estado do Ceará, com destaque anual na cena alencarina e nacional.
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