Definir exatamente quando nasceu o Power Metal é difícil. A verdade é que muitas bandas de Heavy Metal tradicional já apresentavam várias características do estilo. Bandas como Iron Maiden, Judas Priest e Saxon, mesmo nunca tendo pertencido a alguma cena do gênero, foram altamente influentes para ele. Provavelmente o primeiro grupo a mudar seu som para algo mais próximo do estilo foi o Jag Panzer, com o lançamento de seu álbum de estréia em 1984, Ample Destruction. O trabalho dos americanos, porém, ficou por muito tempo no meio underground, sem ter recebido grande divulgação, e foi lançado por uma pequena gravadora independente. A banda em si, também, não foi muito influente na formação do estilo, já que logo após o lançamento do CD tiveram problemas com sua line-up e só viriam a lançar um novo trabalho em 1994.
Foi no outro lado do oceano Atlântico, na Europa, que o Power Metal começou a desenvolver-se no que conhecemos hoje em dia. Lá surgiram as principais bandas do estilo, que alcançaram grande fama e popularidade. A banda inglesa Grave Digger já apresentava uma sonoridade bem voltada ao que viria a ser o Power Metal desde seu primeiro lançamento, Heavy Metal Breakdown, de 1984. Os ingleses, porém, ainda eram bem enraizados no metal tradicional. Outra banda européia que também já mostrava um som mais próximo do Power era o Helloween, da Alemanha. Seu primeiro disco, Walls of Jericho, é considerados o primeiro álbum genuinamente do gênero.
Os dois grupos fizeram tours juntas em 86, ao lado da banda de Black/Thrash Celtic Frost. Enquanto o Grave Digger iria sair de atividade e só retornaria anos depois, o Helloween lançaria o álbum que o consagraria como “pai” do Power Metal: The Keeper of the Seven Keys Part I. Ele e sua seqüência foram provavelmente os discos mais influentes para o estilo.
Características Sonoras
De maneira geral, o Power Metal pode ser caracterizado por duas coisas: Primeiro, a palhetada rápida, tanto da guitarra quanto do baixo, mas com passagem de acordes mais lenta do que no Thrash Metal, o que cria tempos harmônicos maiores, tornando as músicas mais “melódicas”. Segundo, pelas melodias mais focadas nos vocais, que são quase sempre limpos ou líricos, com grande alcance de notas altas, seguindo a tradição de vocalistas como Ronnie James Dio, Rob Halford, Bruce Dickinson e Michael Kiske. Seguindo estas duas características, os estilo pode ser dividido em três “vertentes” mais comuns.
A primeira vertente criada pelo Helloween, seria o Power Metal “clássico”, sem muitos experimentalismos, mantendo-se fiéis à fórmula citada acima. A falta de experimentalismos, porém, acaba tornando as bandas meio previsíveis. Com o passar dos anos, é difícil notar algum destaque inovador fora o próprio Helloween. A única exceção fica para o Gamma Ray, que lançou em 1995 o altamente influente disco Land of the Free.
A segunda vertente foi criada pela banda finlandesa Stratovarius. Ela pegou a sonoridade criada pelo Helloween e introduziu novos elementos, como o uso de teclados, influências neo-clássicas e progressivas. Outra banda influente nesta direção foi a italiana Rhapsody of Fire, uma das primeiras a inserir elementos sinfônicos e de orquestra em seus trabalhos. Isto fez com que a mídia considerasse as bandas do gênero mais “melódicas”, e inclusive as classificasse como “Melodic Metal” ou “Melodic Power Metal”. Assim como no Power tradicional, as bandas do estilo tendem a ser um tanto previsíveis, já que são poucas aquelas que fogem do conceito criado pelo Stratovarius. Talvez os maiores destaques sejam a finlandesa Nightwish, que popularizou vocais líricos femininos no Power, e a brasileira Angra, que com o decorrer da carreira fez uma abrangente mistura de Power Metal, elementos neoclássicos e ritmos brasileiros - principalmente a MPB.
A terceira vertente do gênero foi criada pela alemã Blind Guardian, com ajuda da americana Iced Earth. Estas duas bandas foram uma das primeiras a misturar Power Metal com influências de Thrash Metal, dando mais velocidade e agressividade ao gênero. Muitas bandas que fazem esta mistura chegam a serem chamadas de Power/Thrash, como o próprio Iced Earth, por mesclar características das duas cenas muito bem. Certos grupos até usam blast beats (Morgana Lefay), e o vocal lírico, limpo e majoritariamente tenor deixou de ser lei.
Foi no outro lado do oceano Atlântico, na Europa, que o Power Metal começou a desenvolver-se no que conhecemos hoje em dia. Lá surgiram as principais bandas do estilo, que alcançaram grande fama e popularidade. A banda inglesa Grave Digger já apresentava uma sonoridade bem voltada ao que viria a ser o Power Metal desde seu primeiro lançamento, Heavy Metal Breakdown, de 1984. Os ingleses, porém, ainda eram bem enraizados no metal tradicional. Outra banda européia que também já mostrava um som mais próximo do Power era o Helloween, da Alemanha. Seu primeiro disco, Walls of Jericho, é considerados o primeiro álbum genuinamente do gênero.
Os dois grupos fizeram tours juntas em 86, ao lado da banda de Black/Thrash Celtic Frost. Enquanto o Grave Digger iria sair de atividade e só retornaria anos depois, o Helloween lançaria o álbum que o consagraria como “pai” do Power Metal: The Keeper of the Seven Keys Part I. Ele e sua seqüência foram provavelmente os discos mais influentes para o estilo.
Características Sonoras
De maneira geral, o Power Metal pode ser caracterizado por duas coisas: Primeiro, a palhetada rápida, tanto da guitarra quanto do baixo, mas com passagem de acordes mais lenta do que no Thrash Metal, o que cria tempos harmônicos maiores, tornando as músicas mais “melódicas”. Segundo, pelas melodias mais focadas nos vocais, que são quase sempre limpos ou líricos, com grande alcance de notas altas, seguindo a tradição de vocalistas como Ronnie James Dio, Rob Halford, Bruce Dickinson e Michael Kiske. Seguindo estas duas características, os estilo pode ser dividido em três “vertentes” mais comuns.
A primeira vertente criada pelo Helloween, seria o Power Metal “clássico”, sem muitos experimentalismos, mantendo-se fiéis à fórmula citada acima. A falta de experimentalismos, porém, acaba tornando as bandas meio previsíveis. Com o passar dos anos, é difícil notar algum destaque inovador fora o próprio Helloween. A única exceção fica para o Gamma Ray, que lançou em 1995 o altamente influente disco Land of the Free.
A segunda vertente foi criada pela banda finlandesa Stratovarius. Ela pegou a sonoridade criada pelo Helloween e introduziu novos elementos, como o uso de teclados, influências neo-clássicas e progressivas. Outra banda influente nesta direção foi a italiana Rhapsody of Fire, uma das primeiras a inserir elementos sinfônicos e de orquestra em seus trabalhos. Isto fez com que a mídia considerasse as bandas do gênero mais “melódicas”, e inclusive as classificasse como “Melodic Metal” ou “Melodic Power Metal”. Assim como no Power tradicional, as bandas do estilo tendem a ser um tanto previsíveis, já que são poucas aquelas que fogem do conceito criado pelo Stratovarius. Talvez os maiores destaques sejam a finlandesa Nightwish, que popularizou vocais líricos femininos no Power, e a brasileira Angra, que com o decorrer da carreira fez uma abrangente mistura de Power Metal, elementos neoclássicos e ritmos brasileiros - principalmente a MPB.
A terceira vertente do gênero foi criada pela alemã Blind Guardian, com ajuda da americana Iced Earth. Estas duas bandas foram uma das primeiras a misturar Power Metal com influências de Thrash Metal, dando mais velocidade e agressividade ao gênero. Muitas bandas que fazem esta mistura chegam a serem chamadas de Power/Thrash, como o próprio Iced Earth, por mesclar características das duas cenas muito bem. Certos grupos até usam blast beats (Morgana Lefay), e o vocal lírico, limpo e majoritariamente tenor deixou de ser lei.
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