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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Notícia: Resenha sobre Antagonistic, da banda Device


Já era de se esperar um trabalho de causar impacto, afinal, os músicos do Device já haviam se destacado positivamente no EP “Behold Darkness” (2007). O furioso e envolvente Death Metal registrado no EP aparece novamente em “Antagonistic”(2010), primeiro disco oficial da banda composta por Ítalo Guardieiro (vocal), Marco Di Vicente (guitarra), Marco Mendes (guitarra), Daniel Gonçalves (baixo) e Victor Lucano (bateria).

Fãs de Morbid Angel, Krisiun, Sepultura, Slayer e Vader que se preparem! “Antagonistic” trouxe 10 faixas fulminantes e guiadas por guitarras insanas, bateria feroz, velocidade e muito peso. De refrão grudento ‘Let Burn’ marca a abertura do disco e já deixa evidente o quanto agressivo é o novo trabalho do quinteto.

As palhetadas certeiras da dupla Marco Di Vicente e Marco Mendes aparecem com estilo na salada de brutalidade que compõem ‘Bankrupt’, ‘Under The Cross’ e ‘Insanity’, por exemplo. Existem motivos de sobra para os banguers se divertirem, pois a pancadaria sonora é de extrema regularidade do primeiro ao último minuto do disco. Fica difícil citar uma canção destaque. O “conjunto da obra” merece ser reverenciado!

Em ‘Mind Decay’, pedais duplos, arranjo coeso e que prima pelo clássico do Death Metal! A técnica dos músicos também impulsiona o resultado estiloso da seqüência com ‘Temptations Desert’ aonde Ítalo divide os vocais com o guitarrista Marco Mendes, ‘The Meaning of Horror’ e ‘Welcome’. Solos, variações rítmicas, os famosos blast beat’s e riffs de ótimo nível devem ser acompanhados com atenção.

Ainda mais interessante é a pequena sensação de evolução se comparar o primeiro EP “Behold Darkness” com “Antagonistic”, afinal, os músicos apostaram em momentos de pura brutalidade com dosagem interessante entre a técnica e velocidade. De instrumental rico em termos de variações rítmicas e bom trabalho principalmente das guitarras, ‘Thanatos (Morbid Curiosity)’ é mais uma grata opção até que ‘Pátria dos Porcos’ chegasse para fechar o registro.

A canção escolhida para encerrar o disco é cantada em português e não poupa em peso, agressividade e em elementos que a conceitue em uma das mais potentes de “Antagonistic”. Vale lembrar que já no primeiro EP o grupo optou por cantar uma de suas faixas em português, repetindo a dose no novo disco. Ainda falando das peculiaridades de “Antagonistic”, interessante citar também a masterização de Russ Russell (Napalm Death, Dimmu Borgir, Brujeria).

Uma celebração dedicada ao Death Metal em quase quarenta minutos de uma “porrada” atrás da outra. “Antagonistic” determinou um grande passo na carreira do Device e tem tudo para aproximar a banda do primeiro escalão do underground tupiniquim. Enquanto isso aumente o volume sem arrependimentos!

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