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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Visceral Slaughte - AP

Apesar do triste motivo do surgimento da banda – o falecimento de um amigo e ex-companheiro do antigo grupo dos caras, o Anonymous Hate -, o fato é que a Visceral Slaughter nasceu pra dar mais peso e bom gosto ao underground nacional. Para essa história ficar mais clara, melhor ler a resenha do ‘debut’ desse pessoal, o brutal “Caedem”, recentemente lançado. Death Metal até dizer “chega”! E foi o guitarrista Fabrício Góes que o Som Extremo entrevistou. Sempre direto ao assunto, o músico falou do novo trabalho e da cena do Macapá/Amapá, seu lugar de origem. Visceral!
Por que optaram por encerrar as atividades da Anonymous Hate e recomeçar tudo de novo?
Fabrício Góes: A Anonymous Hate era uma família e sem o Heliton seria bem desconfortável para nós continuarmos, por isso resolvemos encerrar as atividades em memória a ele.
Por que optaram por mudar o estilo em relação à Anonymous Hate?
Fabrício Góes: Foi uma mudança que já estava acontecendo mesmo com a Anonymous Hate, apenas reforçamos.
Como conseguiram formar uma “nova” banda, com outra proposta, e já gravar um ‘debut’ em tão pouco tempo?
Fabrício Góes: Bom, a banda é a mesma base da A.H., por isso foi bem fácil encaminhar e aprontar tudo, estávamos compondo material para o álbum da A.H., então fizemos algumas mudanças para soar diferente, com cara de outra banda mesmo.
“Caedem” saiu do jeito que queriam? O que pode falar sobre o primeiro disco?
Fabrício Góes: Particularmente gostei bastante do resultado final, é um disco cheio de fúria e o sangue escorre por todas as músicas e em todo o encarte.
O que significa “Caedem”?
Fabrício Góes: "Caedem" é latim que significa "Matança".
A introdução me chamou a atenção, pela homenagem ao ex-companheiro Heliton Costa Coêlho, falecido recentemente. É algo muito simples, mas que sensibiliza. Quem teve a ideia de criar essa faixa?
Fabrício Góes: Durante a produção do disco, estava indo para o estúdio e rolou a ideia de fazer essa intro em homenagem ao nosso amigo. É algo simples, mas honesto!
Como está a divulgação do disco?
Fabrício Góes: O disco teve uma recepção incrível, rolando ótimos comentários e uma boa distribuição com os selos de vários estados que apostaram nesse trabalho.
Vocês aproveitaram algum material que seria utilizado na Anonymous Hate?
Fabrício Góes: Como dito anteriormente, esse material seria a base do novo disco da A.H., chegamos até a tocar duas músicas em alguns shows antes de encerrar as atividades.
Como foi a participação de Jonathan Cruz, da Lacerated and Carbonized, na música “Search for Power”?
Fabrício Góes: Muito tranquila, foi algo que havíamos acertado há algum tempo e conseguimos concretizar.  Gravamos todo o instrumental aqui em Macapá e ele gravou as vozes no Rio de Janeiro, depois finalizamos a produção aqui.
“Caedem” também saiu em tape, em edição limitada. É incrível como no underground ainda existem essas iniciativas, não?
Fabrício Góes: Verdade, o lançamento em tape era uma ideia que queria colocar em prática e tivemos a oportunidade de realizar com o "Caedem", é uma forma velha/nova de mostrar um trabalho e totalmente nostálgico.
Pensam em arrumar mais um guitarrista?
Fabrício Góes: Isso não é algo que planejamos, mas quem sabe aconteça mais pra frente.
Lembro que, quando os entrevistei na época da Anoymous Hate, comentei que vocês eram (e pelo visto continuam sendo) altamente produtivos. Desse modo, vocês já estão trabalhando em material novo?
Fabrício Góes: Sim, aqui as coisas não param nunca... Estamos sempre produzindo algo, estamos trabalhando em novas músicas e em mais algumas surpresas.
A cena underground do Amapá ainda parece ser obscura no resto do Brasil, mas desde a Anonymous Hate, até agora, vocês notaram o reconhecimento do trabalho de vocês Brasil afora?
Fabrício Góes: Macapá ainda está no berço, precisa crescer e amadurecer em muitas coisas. Conseguimos certa notoriedade com a A.H. e isso nos abriu muitas portas, tivemos muitos contatos importantes que ajudaram na divulgação e no reconhecimento do nosso trabalho e agora não está sendo diferente. O underground é isso, união e apoio mútuo!
Agradeço mais essa entrevista! Fique à vontade para uma mensagem final.

Fabrício Góes: Nós que agradecemos pelo espaço e o apoio de sempre do blog Som Extremo, valeu mesmo, K.O.D.A.! Agradecemos também a todos os selos, distros, blogs, bandas e parceiros que acreditam e apoiam essa batalha!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

NOVAORDEM - AMAPÁ ROCK


A novaordem é uma banda de rock Amapaense que visa em suas letras mostrar as convicções e paradoxos dos jovens suburbanos da capital do Estado, bem como ilustrar situações e citar pontos de referência de encontros das tribos urbanas em letras como Embalos de Sábado a Noite:
“É segunda-feira não quero acordar, quem tem emprego, você tem que trabalhar? Se eu trabalho não tenho tempo pra fazer o que eu gosto, pra fazer o que eu quero e se eu não tenho emprego eu não tenho dinheiro pra fazer o que eu gosto, pra fazer o que eu quero. Então é sábado eu não tenho dinheiro, vou pra Praça da Bandeira e depois pro Formigueiro.”


Ou com caráter critico social com na letra de Sétimo Dia, canção mais conhecida da banda:
“Uma criança foi estuprada, o estuprador foi assassinado, o assassino foi violentado e o mal continua solto. Reze mil anos pela cura da humanidade, quem fez de Deus um ditador? Nosso câncer é a nossa estupidez, guerra nuclear.”

A banda surgiu no final de 2008, gravou seu primeiro cd demo titulado de "Direito Civil" em 2009, que gerou convites para a banda ingressar em festivais. Desde então a novaordem já se apresentou em eventos dentro e fora do Estado do Amapá, tais como: Projeto Escadaria, (Teatro das Bacabeiras, Macapá, 2008). Palafita na fita, (Macapá, 2008, 2009). Projeto Botequim (SESC, Macapá, 2009). Feira Cultural Universitária, (UNIFAP, Macapá, 2010). Feira Universitária, (UEAP, semana de filosofia, Macapá, 2010). Liberdade ao Rock, (Praça da Bandeira, Macapá, 2008, 2009, 2010). Liverpool Rock Bar, (Macapá, 2009). Festival Quebramar, (Macapá, 2008, 2010). Grito Rock Santana, (Santana, 2009). Fórum Social Mundial, (Pará, 2009). Grito Rock (Macapá, 2009, 2010). Grito Rock Abaetetuba, (Pará, 2009). Ná Figueredo, (Pará, 2010). Garagem Universitária, (UNIFAP, Macapá, 2010). Festival Açaí com Pólvora, (Macapá, 2010). Porão Hardcore, (Macapá, 2010). Feira Cultural da Faculdade SEAMA, (Macapá, 2010).

Na cena Local é a principal representante do Movimento LIBERDADE AO ROCK! em Macapá. É uma banda conhecida pelos shows energéticos, musicas rapidas e pesadas.
Integrantes:
Diego Meireles
Jackson Germane
Murillo Rodrigues
Pedro Santiago
Iann de Magalhaes
Telefone: (96) 81152779/ 84001129
E-mail: meirelesdiego@live.com
Origem: Macapá - ap (Brasil)
Residência: Macapá - ap (Brasil)

Seu Madruga Veste preto ( AP )


A mistura de gêneros musicais de uma forma experimental e extrovertida é a base e conceito do power trio, que apesar do formato simples e direto tende a compensar com a cratividade, surpresa e originalidade. Sem rótulos forçados! Temas distintos! Do bolero ao grindcore! Do rock ao dance! Mistura irreverente...

Integrantes:
Artur Mendes Costa/ Baixo e Vocal
Alfredo João Braga Sampaio/ Guitarra
Victor de Oliveira Guedes/ Bateria

Estilo :
Black Rock Alternativo.

Atualmente produzindo seu primeiro EP:
1-Infarto ( Do boi )
2-Júlia Seffer
3-Tão tranquilo
4-Tédio
5-Última refeição
6-Final Infeliz

link extra :
http://seumadruga.tnb.art.br/ ( aqui você pode baixar algumas demos da banda )
http://www.youtube.com/watch?v=9BKfYhwb04s ( Infarto - do boi )

Contatos :
Guilherme Martel ( Produtor ) 9163 - 6809
Victor Guedes 8115 - 2787

Profetika



1 - HISTÓRICO DA BANDA
A Profétika é uma banda de Thrash Metal formada na cidade de Macapá – AP em 2008 e conta com quatro (5) integrantes sendo alguns deles músicos que já passaram por bandas reconhecidas no Estado e atuado como free-lancer ao lado de artistas como Soraya Moraes (vencedora do Grammy Latino 2008 em três categorias).
A banda tem como influencias bandas como Tourniquet, Metallica, Living Sacrifice, Megadeth, Pantera, Dream Theather e Fruto Sagrado e apesar do termo Thrash Metal mistura em suas composições diversos estilos como o punk, hard-rock e heavy-metal, passando até mesmo pelo blues, o resultado dessa mistura é um rock com muita pegada e técnica.
A banda já se apresentou em eventos como a Marcha pra Jesus (evento reconhecido nacionalmente), Cristian Metal Rock Zona Norte, Festival Quebramar de Música Independente 2008, 2009 e 2010 dividindo palco com a banda Ratos de Porão, Grito Rock Amapá 2009 e 2010 e Boa Vista – RR 2010, I e II Pillar Underground, Dia Mundial do Rock, Altar Underground, Caverna Club e Ensaio Aberto Ná Figueiredo em Belém – PA, Noite Fora do Eixo 2010 no Sesc Centro e participa do Movimento Liberdade ao Rock que vem ganhando projeção e acontece aos sábados na Praça da Bandeira em Macapá, projeto esse que visa divulgar as bandas independentes de rock da cidade.
A banda também faz parte da recém formada Associação de Cultura Independente do Amapá (ACIAP) e do Coletivo Palafita, essas agremiações tem divulgado a cultura no Estado e promovido diversas atividades culturais tais como: Grito Rock Amapá, Festival Quebramar, Noite Fora do Eixo, workshops ligados a música e outras áreas artísticas.
A Profetika já tem gravado dois EPs contendo (5) cinco músicas cada gravadas e produzidas de forma independente e com recursos próprios no estúdio Poliphonic Records, recentemente a banda foi selecionada para participar da Coletânea Nacional Kingdon of Metal Land tendo sido escolhida entre diversas bandas de todo o Brasil.
1.1 - ORIGEM DO NOME
O nome Profétika é baseado, no sentido de levar uma mensagem sobre coisas que irão acontecer numa sociedade que não se preocupa com seu futuro e segue destruindo-a com a marginalidade, corrupção, e mau caratismo de muitos que a compõem, por isso, a banda se preocupa em compor letras que tragam reflexão sobre o mundo em que vivemos com uma visão ampla dos problemas enfrentados pela sociedade em todos os campos, da política, religião, desigualdades sociais, etc.
Integrantes:
Michel Silva: vocal
Tato Silva: bateria
Felippe Kaleb: baixo
Jaime Lopes: guitarra
Jr Baima: guitarra
Telefone: 96 91489602
Origem: Macapá - ap (Brasil)
Residência: Macapá - ap (Brasil)

Resenha do álbum Time – Seed Falls



  Arte: Alan Flexa
A banda Amapaense de Metal Seed Falls surgiu em 2009, formada originalmente por Vanessa Rafaelly (vocal), Alan Flexa (guitarra), Adriano Joacir (baixo) e Ronald Vomitory (bateria). Após um tempo parada a banda ressurge em 2012 com uma nova roupagem, novos membros e novo estilo, mas enquanto Alan Flexa (Guitarra), Alan Barcelar (Vocal e Baixo) e Paulo Carvalho (Bateria) trabalham na gravação do novo CD da banda previsto para ser lançado ainda esse ano, o guitarrista e produtor musical Alan Flexa Pereira, único membro permanente da formação original decide relançar um sucesso da banda, a Demo “Time” com uma roupagem atualizada, mas sem perder o brilho da antiga formação.
A Demo lançada pela primeira vez em Setembro de 2010 conta com 5 faixas, a música de trabalho ‘Reason to live and die’, as músicas “Kamu”, “Control of my Emotions” “Overture 1989” e “Veagence”, teve sua mudança mais significativa  na arte da capa que tem a assinatura do produtor e guitarrista da banda Alan Flexa e contém desenhos incas que relacionam o homem com o passado, o presente e o futuro de uma forma mais cosmopolita, sendo bastante coerente com o título do álbum.
“Time” gira acerca de temas, como poesias, temas interplanetários, épicos e urbanos. Deve-se se destacar também a combinação nos vocais de Vanessa Rafaelly, alterando entre o canto lírico e o gutural, daí entendendo-se a combinação de diferentes vertentes do heavy metal, que vão desde o heavy metal tradicional, passando pelo melódico até o doom, death e o thrash metal.
O relançamento da Demo está previsto para ocorrer no dia 09 de Junho durante o Cerimonial Fest 2012, evento que marcará a volta não oficial da banda aos palcos.
O álbum pode ser considerado uma ótima obra, com bastante valor musical, altamente recomendado para quem curte do death ao heavy metal tradicional.
Contato: alanflexa80@bol.com.br
              www.myspace.com/seedfalls
              www.facebook.com/SeedFalls
              

Edu Falaschi: ''O Angra sempre foi a banda da minha vida''


Texto: Jéssica Alves


Fotos: Ravel Amanajás e Bruno Monteiro





                                                                   Foto: Divulgação


O sábado (2) foi marcante para os fãs do rock e suas vertentes no Amapá, com a presença de um dos ícones do Heavy Metal nacional e porque não internacional, Edu Falaschi, vocalista da banda Almah, e ex-vocalista do Angra. Em meio a um turbilhão de assuntos, como a saída do Angra, cenário heavy metal nacional e Metal Open Air, Edu pode até render debates polêmicos, mas também é um cara muito humilde, tanto no modo de tratar fãs e jornalistas, como também ao ser questionado sobre sua carreira e os motivos que o levaram ao deixar o Angra. 

Nascida como um projeto do então vocalista do Angra, o Almah tornou-se uma das principais bandas do cenário nacional e agora é a prioridade de Edu. Em um bate papo para o blog, Edu, de um jeito simpático e expontâneo revelou sobre a saída do Angra, substituições no Almah, sua saúde vocal, a importância do Angra em sua vida e planos para o futuro com o Almah e em sua carreira. Confira:


Olhar Alternativo - Olá Edu, é uma honra poder realizar essa entrevista com você. É a segunda vez que você está no Amapá, gostaria que você expressasse aos nossos leitores, a sua impressão sobre o nosso público.
Edu Falaschi – Ah, muito obrigado. Aquele show vai ficar marcado na minha memória, foi um dos mais legais que eu já fiz, em questão de público, pois além de estar lotado, e ser a primeira vez tocando no Amapá, pude perceber que a galera estava muito emocionada, entregue para a banda, cantando junto, se alegrando a cada música, vendo milhares de pessoas cantando junto com você, sem nenhum tipo de violência, como muitas pessoas acham que os shows de rock têm, e aí veio uma prova, em um show lindo, sem nenhum  incidente. Tudo bem que no final, a galera se excedeu e quase parou embaixo do palco (risos), mas foi muito bacana e espero ter a oportunidade de fazer um show tão bacana, com o Almah.
Olhar – Você veio fazer um workshow, o que você aponta de diferente neste tipo de evento?
Edu –  O workshow é mais didático, baseado na técnica vocal, falo da minha carreira, falo com o publico, canto algumas musicas e é algo mais tranquilo. No show é aquela coisa, um evento, você chega com todo o aparato da banda inteira, em duas horas de paulada (risos). Já no workshow, é mais tranquilo, tenho mais contato com os fãs, faço autografo, fotos.  Mas ressalto que gosto bastante de realizar os dois tipos de evento.
Olhar – É impossível te entrevistar sem citar a sua saída do Angra. O que ocasionou isso?
Edu – Na verdade foram muitos motivos. Obviamente algumas coisas são caras, e essa saída tem bastante a ver com a carta pós Rock in Rio, o qual falei que precisava de uma pausa para fazer o tratamento para voz que iniciei, há seis meses. Como parte do tratamento, é importante que eu fosse direcionado ao tipo de canto que fizesse bem para minha voz. Para resgatar a minha qualidade vocal, de acordo com dados médicos, é necessário que eu cante dentro da minha tessitura.
Mas mesmo estando recuperado, não quero ter esses problemas de novo e por isso, tive que sacrificar o meu posto no Angra, porque aí teria duas opções. Ou a banda continuava levando músicas apenas da minha época, o show direcionado ao meu tipo de voz ou não seria possível a banda se adaptar nessa maneira. Mas por questão de saúde, tive que optar em deixar a banda. Lógico que se eu pudesse cantar Angra a minha vida inteira, eu faria isso, pois eu adoro a banda, cresci musicalmente com eles. Mas pela minha característica vocal, mais grave e agressiva que faço no Almah, o caminho a seguir foi esse.

Olhar - E você sentiu essa dificuldade ao longo dos anos?

Edu - Antes nunca tinha cantado daquele jeito, e por ser mais novo, ia na raça e acabei fazendo as coisas acontecerem. Mas com o passar do tempo, teve um reflexo e me prejudiquei. Fiz shows cantando mal e após o Rock in Rio, percebi que ali foi o limite para fazer o que eu gosto e deixar de tentar agradar aos outros. Minha voz não é aquela voz para cantar Carry On, e sim para cantar na minha fase.

Eu sabia que iriam fazer comparações sempre, mas resolvi enfrentar. Eu só tinha receio de prejudicar minha voz por ter que cantar músicas tão agudas que, na verdade, nada tinham a ver com a minha característica natural, como eu fazia anteriormente no Symbols, por exemplo. Não deu outra, naquela época me ferrei por ter me dedicado ao extremo nos shows. Eu deveria ter parado assim que os problemas começaram, mas muitas coisas já estavam agendadas.

Assumi o risco e decidi cumprir todos os compromissos para não deixar o Angra na mão. Agora que estou totalmente recuperado e voltei a cantar na minha melhor forma, posso afirmar que não faria isso hoje. Assim como vários vocalistas também não o fazem, como é o caso do Khan, do Kamelot, que está doente e parou tudo, colocando um substituto na banda para a tour. Eu abracei todas as causas do Angra, vesti a camisa e fui pra cima, me prejudiquei física e moralmente naquele período, mas hoje a banda é um grande nome! É claro que com a ajuda dos primeiros 9 anos da primeira formação. Mas nosso trabalho nesses 10 últimos anos foi primordial para que o Angra se tornasse o que é hoje mundialmente.
Olhar - Gostaria que você resumisse sobre o que vai ser da sua carreira daqui para frente e o que o Angra significa para você, já que ficou  mais de uma década na banda?


Edu – O Angra para mim é tudo, foi a banda que me mostrou para o mundo, que eu construi em minha carreira de mais legal. Digo que o Angra foi a única banda que eu saí, o Mitrium, não deixei a banda, ela encerrou, o Symbols acabou porque eu entrei no Angra, mas me dispus a continuar no vocal, mas a banda decidiu acabar.
Infelizmente no Angra ocorreu a decisão mais difícil da minha vida, como falei na carta. O Angra sempre foi a banda da minha vida e essa decisão não foi fácil de ser tomada, mas de tantas coisas que envolvem a minha saída, como o cuidado com a voz e os problemas internos, tudo me deu coragem para que um dia eu acordasse e seguisse o meu caminho. Construi um bonito legado com o Angra em 11 anos e acredito que o Angra vai continuar mantendo o seu nível e vou continuar fazendo aquilo que eu mais amo, que é o heavy metal, com o Almah.
Como o Almah, houve o fato do crescimento da banda, que se consolidou em 2008, no segundo álbum. Ganhamos melhor disco e banda de 2011 no Brasil, fomos para o Japão, teve boa repercussão de publico e critica e estava ficando difícil conciliar. Entao essa decisão vai ser melhor para todo mundo e vou lutar para que a banda continue com seu espaço na cena metal.

Eu quero que todo a história e beleza da música do Angra sejam mantida, e hoje em dia, o que passou não vem mais ao caso. Adoro o que eu construi com o Angra, tenho o maior respeito e espero que eles continuem seguindo com esse belo legado. E espero que os fãs merecem uma resposta positiva em cada formação da banda, porque é isso que fica na vida das pessoas.
Olhar – Em relação ao Almah, no inicio do ano, o Paulo Schroeber anunciou a saída para cuidar de sua saúde, e agora a banda passa por outra mudança, com a saída do Andreoli. Como está essa questão?
Edu – Essa é uma questão natural, porque na verdade, o Almah começou com um projeto solo meu, e basicamente apesar de ser uma banda, eu levo filosofia da banda, com as composições e faço questão que todos trabalhem e sejam reconhecidos de forma igual, que seja uma família dentro da banda. Mas também obviamente sei da importância da minha contribuição na banda, e também dos demais membros. O Paulo saiu devido a um problema no coração, mas por mim, tocaria com ele a vida inteira, pois além de um puta músico, é meu amigão.
Já com o Felipe, houve um desgaste emocional e pessoal que vinha, por causa do Angra e obviamente resvalou no Almah, e teve esse desgaste e chegamos a conclusão de que não dava para ele continuar no Almah, com a minha saída do Angra. A minha prioridade agora é o Almah e a dele é o Angra, na hora que voltar as atividades. Para evitar esse tipo de problemas, a melhor solução foi a separação.
Olhar – Voce falou em substituição, como está a interação do Gustavo di Pádua?
Edu – Pô, o Gustavo foi um achado, supergente boa e encaixou perfeitamente com o Almah, o cara toca muito e veio para somar, porque ele canta e compõe bem, e está fazendo uma incível dupla de guitarras com o Marcelo Barbosa
Olhar – Para finalizar, como está os planos do Almah e na sua carreira?
Edu – Estamos com plano de gravar um DVD e promover o lançamento até o fim deste ano, o que eu espero. Lançamos um disco vitorioso e pretendemos lançar um novo CD no ano que vem. E muito possivelmente uma turnê internacional no ano que vem. E o DVD estamos fazendo o planejamento para ocorrer o show para o DVD. Estamos conversando diversas ideias.

Olhar - Edu, muito obrigada pela entrevista. Agora fica o espaço pra você mandar uma mensagem aos nossos leitores.


Edu - Muito obrigado a todos os fãs pelo apoio e carinho de sempre! Amo todos vocês, povo maravilhoso de Macapá.



MUITO METAL


show que ira acontecer em macapa

Zombie Produções apresenta:
Gestos Grosseiros (SP) - Brazilian Death Metal Band.
11/08 em Macapá-AP.

Satanchandising tour 2012
...Ver mais
— com Andy Souza.

Bywar : ‘’O Metal do Brasil acontece pela uniao de quem faz a cena’’

Por Jéssica Alves


 Foto: Camila Karina
No dia 18 de maio, os thrashers da banda Bywar estiveram pela primeira vez em solos amapaenses para participar do Zombie Night Fest e apresentou ao headbangers do Amapá o trabalho que já atinge 16 anos de estrada, com influencia de uma das principais chamadas grandes escolas do estilo thrash metal: mais agressiva, fazendo a linha alemã das bandas Destrucion e Kreator. 
 Com carreira consolidada no underground brasileiro, os paulistas mostram-se bem entrosada em diversos aspectos como apresentação ao vivo (como pude constatar no ótimo show dos caras), composição, tecnica e tambem nas entrevistas, como essa que foi concedida com exclusividade para a equipe do fanzine amapaense Registro Importante Porra! R.I.P (em breve será lançado na versão impressa). Apesar das fortes influencias, e nítida as características próprias do quarteto. 
 Foto: Jéssica Alves
A banda iniciou suas atividades em janeiro de 1997 em São Caetano do Sul - SP como um power trio, formado por Adriano Perfetto (G/V) Victor Regep (B) Enrico Ozio (D), logo passando a ser um quarteto com a entrada de Leandro “ KISS” no baixo liberando Victor para tocar guitarra. Mas este ficou por pouco tempo na banda e foi substituído pr Helio Patrizzi, que atualmente é considerado carinhosamente pelo grupo como um dos membros co-fundadores. O Bywar começou a fazer alguns shows pela região do grande ABC divulgando aos poucos o nome e o Thrash Metal que executavam.
Em 2004, ocorreram algumas divergências de idéias com Victor Regep, o que resultou em sua saída da banda, mas o contato e a amizade duram até hoje. Após esse episódio, o Bywar consegue arranjar um novo guitarrista. “Renan Roveran”, antigo amigo de Adriano Perfetto, entra na banda como uma injeção de animo e motivação, dando uma nova alma a banda e uma imagem ainda mais Thrash do que o Bywar já tinha. Este que havia tocado com algumas bandas do gênero pela região de Sorocaba, sendo uma delas o Alcoholikiller, mas nunca se encaixou da maneira desejada nas bandas, como ocorreu no Bywar.
Nesse bate papo com esta blogueira, acompanhado do repórter Bruno Monteiro, com muito bom humor a banda falou de diversos assuntos, como as gravações do disco, a atual cena Metal brasileira e os planos para o futuro. Confiram.
 Foto: Camila Karina
R.I.P – Ola galera do Bywar, primeiramente digo que e um prazer receber vocês em nossa cidade. Sejam bem vindos.
Bywar – Valeu, galera. Muito bom poder estar aqui na cidade
R.I.P – Bom, como e a primeira vez que irão tocar em nossa cidade, que ate entao esta localizada distante dos grandes centros culturais do Brasil.  Contem a expectativa de vocês e as impressões preliminares sobre nosso publico.
 Foto: Camila Karina
Enrico Ozio – Primeiramente tocar em Macapá é quente (risos) é a primeira sensação. Mas assim, não sei se dá para falar que estamos fora de um grande centro, porque para o metal não há grande centro, o metal, o underground em si já é muito louco em qualquer lugar, encontramos bangers em qualquer lugar, não há diferenças. Meu, nada difere, ser headbanger não importa o local. 
R.I.P - O que “Abduction” tem representado para vocês até agora?
 Foto: Jéssica Alves
Adriano Perfetto: “Abduction”, definitivamente, teve um diferencial em relação aos outros CDs, tivemos tempo para fazer tudo com calma, o Renan e eu já vínhamos compondo mesmo nas épocas do “Twelve Devil’s...”, então foi algo bem mais confortável. Chegamos ao estúdio com tudo pronto e já sabendo como seria. Notamos também a evolução de cada um de nós e sentimos que esse, realmente, é nosso melhor trabalho até hoje desde composições que abordam muito sobre o tema Ufologia (que é algo que adoramos) até os últimos instantes da mixagem.
R.IP - Em relação a cena do Brasil, com o metal, Com a nova ascensão do Thrash, como vocês avaliam o underground e a cena brasileira e o fato de que atualmente há um outro gás, especialmente no Norte e Nordeste de nosso pais?
Renan – Possuímos gratificantes experiências em tocar no norte e nordeste do Brasil, me recordo a primeira vez que viemos para essa região e foi surpreendente, a recepção que tivemos foi legal para caramba, em Belém (PA) e em relação ao metal no Brasil, há todas as dificuldades, mas é muito foda. Especialmente porque a música que fizemos é a que gostamos, o metal o rock e suas personificações, não tem muito a ver com a cultura brasileira.  Vamos contra a cultura e a maioria da galera que vai a shows, compra material das bandas, produz shows undergrounds, correm atrás, gravam, todos fazem com todo o esforço e eles fazem acontecer. E você vê um reconhecimento grande no norte e nordeste a sentimos que essa forca e esta funcionando. Acredito que o metal no Brasil é do caralho, pois ele acontece pela união de quem faz a cena acontecer
 Foto: Camila Karina
Hélio Patrizzi: Comparando com o cenário de 15 anos atrás, quantitativamente, a cena hoje está muito maior. Quando começamos eram poucas as bandas de Thrash Metal com quem tocávamos. A cena Thrash estava meio estagnada. Essa nova ascensão trouxe muitos bangers e injetou sangue novo. Várias bandas surgiram de lá para cá, o que enriqueceu muito a cena. Qualitativamente, o espírito continua o mesmo. Bangers trabalhando arduamente no underground honrando a cena. Mais ou menos como diria nosso grande amigo Poney do Violator: “underground é underground”. As coisas são feitas com muito amor e cada banda, evento, revista, zine, web site só é feito por meio de muita batalha. O underground é movido por esse espírito. Para melhorar, creio que o caminho já esteja bem marcado há muito tempo. É só manter a chama do underground acesa. Esse espírito de querer e fazer as coisas cada vez melhores é muito bom para a cena.
R.I.P - Vocês trabalham com thrash metal, mas vocês possuem uma temática mais abordada em suas musicas? 
Helio – Bem na verdade somos mais livres, não temos uma definição única. Tudo que gostamos, observamos, gostamos de trabalhar
Enrique - É tudo muito expontaneo, pow todos gostam de temas diferenciados. Geralmente existem decisões, mas quando fazemos musicas, há temas que absorvem a musica. Gostamos de ler, estudar temas diversos e vamos criando a formula para o Bywar. 
  
 Foto: Jéssica Alves
Adriano Perfetto – Mas gostaria de destacar que atualmente temos uma temática mais sobrenatural e ficção cientifica, coisas que gostamos desde crianças, apesar de alguns terem medo (risos). Mas é muito bacana, temos em comum e expomos na forma metafórica. Eu particularmente não gosto de compor temática política, pois creio que é algo muito particular. Mexe com opiniões e na minha arte, sempre gostei de trabalhar com algo que amplie os horizontes, não podemos nos prender a nada.
Helio – Acho que no final todos fomos abduzidos (risos).

R.I.P - E como voces avaliam a proporção adquirida com o Bywar?
Henrique – Estamos com 16 anos na estrada,  e tudo que fizemos ganhou uma boa proporção nacional e internacional, e acreditamos que a gratificação e grande.  Sempre rolou o lance de tocar e a nossa idéia é continuar assim. Nossa pegada é essa. Vamo continuar levando nossa turne do “Abduction” com essa vontade e alegria de elevar o metal a quantos lugares for possivel alcançar.
R.I.P - Voce falou dos temas de ficção cientifica. O interessante das musicas é que lembra algumas letras de outras bandas, como do Annihilator, ''Alice in Hell''.  Tem alguma relação entre essas letras?
Adriano – Apesar de eu amar essa musica Alice on Hell, algumas letras tem a ver com o filme ''O Exorcista'', especialmente a ''Heretic Sings'', que é um filme que mudou a minha vida, abriu idéias e ao mesmo tempo que estava compondo, o Helio estava bolando o videoclipe e ficou muito legal. 

 Foto: Jéssica Alves

segunda-feira, 2 de abril de 2012

AMAPA METAL FEST

ESQUENTA MACAPÁ - METAL OPEN AIR

Primeira noite do ‘’The Dead Shall Rise’’


Jéssica Alves

A primeira noite do Festival The Dead Shall Rise – Metal Fest foi de puro êxtase headbanguer na Sede dos Escoteiros, localizada no bairro do Trem. Com o início por volta das 21h (aproximadamente 1h de atraso, ótimo para os padrões de eventos locais), o evento foi a primeira parte do considerado maior festival de metal do Amapá e deixou os presentes preparados para mais uma rodada de pura devastação sonora.
A banda que iniciou as atividades foi a Mental Caos, enquanto o público ainda chegava, ainda é nova no cenário heavy metal amapaense e está se consolidando através de suas canções. Logo em seguida, a banda Carnyvalle mostrou o seu thrash death metal furioso, que foi um literalmente, esquenta para o restante da noite, com direito a músicas autorais e cover da banda Exodus. Muito bom!


A terceira banda a subir no palco foi a Hidrah, com sua frontwoman musa do metal amapaense, Hanna Paulino. O clima foi quebrado com a entrada do tradicional heavy metal executado, com seus ouvidos apurados, instrumental bem executado e o belo vocal de Hanna. Carisma também é o que não falta para o grupo, que com empolgação, levou clássicos do Angra, Iron Maiden, Hangar e autorais. Brilho especial para o evento.

Próxima banda, Carnal Remains, e seu estilo pornometal (hããããã????), ou seja, um som de heavy mesclado com thrash e core, mas o grande diferencial são letras sobre sadomasoquismo, chicote, correntes, couro e tudo o que a imaginação do compositor permitir. Enfim, não pude acompanhar por completo o show dos caras, mas pelo que vi, curti.

Chegou a vez dos guerreiros da Amatribo chegarem e apresentarem o thrash metal tribal que recentemente foi apresentado aos nossos irmãos headbangers do Pará (no Grito Rock Belém, dia 17 de março). Alterações na ordem do set list, com apresentação de canções inéditas, do EP homônimo e que tradicionalmente são executadas ao vivo foram bem recebidos pelo público, que a cada acorde, respondeu com empolgação seja bengeando ou em roda de pogo.

O vocalista Maksuel Martins, no meio do show, executou um ‘’ladrão’’ de Marabaixo e dedicou a canção que viria a seguir ao vocalista da Anonymous Hate, Victor Figueredo, pela passagem de seu aniversário. . Após, cover do Sepultura, maior influência da banda, foi executado, e o público veio abaixo e para finazliar, ‘’Guerra’’, com direito a muita roda, para a destruição de vez. Um show muito fera e mais um ponsto positivo para a Amatribo.
Após uma pausa para descanso, vamos conferir da banda Antrofetido, de Belém (PA), com o espírito do Death Metal da década de 90, que fez muitas cabeças ensandecidas rodarem sem parar. O trabalho autoral dos caras merece destaque, por receber bastante influência do detah metal, mas ainda assim manterem um estilo próprio.

E por fim, para encerrar a noite com chave de metal, a Warpath sobe ao palco e leva o tradiconal thrash metal, para a alegria especialmente da galera das antigas do metal amapaense, que já acompanhou outras passagens da banda ‘’vizinha’’ por nossas terras. Os caras levam um thrash porrada, mas com muitas influencias de death e Black metal.

Em dez anos, a banda já passou por Macapá, Teresina, São Luiz, Fortaleza, Manaus, entre outras cidades, onde recebem vários convites para shows internacionais, como o do Disaster (Alemanha) no Piauí, além de abrir shows para Torture Squad, Subtera, Violator, Funeratus entre outras, onde o Warpath aproveita para difundir o nome da banda pelo país e pelo mundo. Currículo invejável e um show inesquecível. Que venham mais vezes!!!!

Em resumo, o The Dead Shall Rise, primeira noite, meteu o pé na porta e mostrou a importância da valorização da cena headbanger local, regional e nacional, divulgando o trabalho de muitas bandas e produtores. Preparem-se que mais tarde tem mais.

IV The Dead Shall Rise – Segundo dia






Jéssica Alves
Para quem ainda tinha fôlego, pescoço e disposição física, entre outros fatores, no domingo rolou a segunda rodada do IV The Dead Shall Rise – Metal Fest, e deu continuidade ao evento headbanguer na Sede dos Escoteiros, considerado o maior festival do gênero no Amapá. Dessa vez, o número de presentes foi reduzido, mas esse fator em nada afetou a resposta do público e a qualidade evento.

Para começar, sobe ao palco a banda Obthus, com seu thrash porrada e covers de maiores influências, como Sepultura, Slayer, Venom, entre outros. O que curto dessa banda é isso, apesar de em muitos eventos serem os primeiros a tocar, o que é difícil, a empolgação que eles têm de levar as músicas

clássicas do metal não se altera. Muito bem executadas, com destaque a vocal agressivo de Diego.
Próxima banda, Matinta Pereira, chegou bem agitada, com o grind/death core, com pegadas de hardcore e música regional que conquistou vários fãs. O vocalista apresenta-se de maneira insana, contagiando ao público e o restante da banda. Um verdadeiro e brutal esquenta para o restante da noite.

Os donos da casa, Anonymous Hate, mostraram o porquê essa banda possui o respeito da cena local e o destaque em outros estados, representando (e muito bem) o Amapá. A noite marcou o lançamento oficial do álbum ‘’Red Khmer’’, e o grupo botou o povo

Após uma pausa, é a vez do punk metal (termo utilizado por esta blogueira, apenas por brincadeira) entrar no palco, com a banda Baixo Calão, de Belém (PA). E banda de punk é sinal que uma bela roda bem por aí, então, abram espaço. Velha conhecida da cena undergrond nacional, a banda chegou do modo mais punk se ser, com músicas que são uma porrada na sociedade, seja de maneira sonora, ou por suas letras, sobre inconformismos. E regado a muito palavrão,– para mim a banda que mais faz jus ao nome rs – gritos e guturais. Um banda raivosa, especialmente o vocalista ‘’Porko’’, que fez um belo show e fez a galera agitar muito na roda punk.para bengear muito com o grind/death metal, eu já foi chamado em sites especializados de underground como uma revelação nacional. Além disso, outras canções já conhecidas dos fãs foram levadas, dos trabalhos anteriores como ‘’Caotic World’’ e "Worldead". Uma apresentação fantástica e agressiva, com a resposta imediata do público. E como sempre, Albert Martinez e sua metralhadora em forma de bateria, as guitarr
as violentas de Fabrício Góes e Heliton Coelho, o baixo também metralhado de Romeu Monteiro e o vocal brutal de Victor Figueredo são sinônimos de qualidade e o reconhecimento merecido é o resultado do esforço que esses fzem para produzir seu som. Aplausos e mãos chifradas!!
Mudança na grade das bandas e chegou a vês dos paulistas da NervoChaos, que já possui algumas passagens por Macapá e tem um público consolidado. Admiro o som da banda desde a primeira vez que os vi, em 2011, e estava com uma boa expectativa da apresentação.
E a resposta logo veio.

Com 16 anos de atividades na música extrema, o quarteto pode ser considerado uma das melhores bandas de metal brasileira da atualidade, e também uma das mais importantes, pois sempre apóiam e são ativos na cena, nacional e em outros países, representando nosso Brasil. O show marcou o lançamento do álbum ‘’To The Death’’, e a banda ainda levou outras canções de sua carreira. Empolgados, o quarteto agitou a cada acorde, a cada canção e a cada resposta dos headbangers. Destaco o baixista Felipe Freitas, que possui uma velocidade e marcação impressionante, tocando sem palheta e bengeando sem parar. Virei fã desse cara \m/. E claro, os outros componentes, Guller (vocal e guitarra ), Quinho (guitarra) e Edu Lane (bateria), completaram a devastação com qualidade sonora da NervoChaos, que realizou mais uma apresentação memorável em Macapá.

E para fechar, os paraenses da Disgrace and Terror retornaram a capital amapaense depois de seis anos para mostrar o seu thrash/death metal agressivo e de qualidade. Formada em 2001, os músicos já fizeram várias apresentações no país, abrindo shows e bandasconceituadas no cenário brasileiro como Krisiun, Funeratus, Torture Squad, Nervo Chaos, Andralls, Claustrofobia e Executer, além das bandas estadunidenses Malvolent Creation e Cannibal Corpse.
Essa foi a banda que mais aguardei, pois pela primeira vez os veria a vivo e não me decepcionei. Foi difícil dividir espaço na frente do palco com os demais headbangers que queriam conferir de perto o som da Disgrace. Mesmo passando de 1h30, o sono parecia algo inexistente naquele momento, tanto para a banda quanto para o público. Realmente entendi o porque os carassão tão queridos quando vem a Macapá. Destaque para o fim do show, com a música Além do ótimo som, valorizam a galera que vão curtir o evento.

Alias, não só a Disgrace, mas todas as demais bandas merecem parabéns pela humildade e competência em representar o cenário regional e brasileiro em eventos como esse. Por fim, digo que quem não compareceu ao segundo dia, perdeu e muito, pois ele foi o complemento de um evento que valorizou essencialmente o underground, produzido de maneira independente, com foco no melhor que é feito na música headbanger local, regional e nacional.
Parabéns aos organizadores da Zombie Produções por esse passo de valorização do metal. Que venham mais eventos como o The Dead Shall Rise, que continuem brindando o público amapaense com ótimas opções de banda e contribuindo assim para o fortalecimento da cena, em nível local e nacional.